quinta-feira, 24 de junho de 2010

"anything that can go wrong will go wrong"


Eu não sou de acreditar em azar ou sorte.
Mas depois do dia de hoje!!!!!!! (este abuso de exclamação traduz-se em praguejamentos, que eu não pratico)


Amanha jogo numa lotaria, e ganho!

Estado de espirito.

Um misto de sofrimento e sedução.

Como o ego de uma prostituta.


http://www.obsessionart.com

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nada.

Gosto tanto de ficar deitada na cama, sem fazer nada. Infelizmente acabo por adormecer, e não desfruto dessa emoção tanto quando gostava. Mas é bom.

Numa altura em que a mente é um caos, de tudo, o simples facto de parar e tentar não fazer nada, é maravilhoso.
Sem musica, sem estudar, sem input, sem pensar. Especialmente sem pensar. Detesto pensar. Ele dizia que pensar é estar doente dos olhos, pois eu acho que é bem mais que isso.
Deuses, que não existem, só quero um pouco de nada.. É pedir muito?

terça-feira, 8 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Would you meet me in Chinatown for opium and tea?


Ele adorava.
A calma do sitio, com um silencioso ruído de fundo, cheio de vida e ao mesmo tempo quietude.
As cores do sitio, vivas e fortes, como a sua alma.
O cheiro, tão variado quando indescritivel, mas sempre agradavel.
A brisa, que carregava consigo a calma, o ruído, as cores, o cheiro.
E por vezes, com a brisa vinha Ela.
Sentavam-se os dois a tomar o seu chá. Ao inicio, trocavam olhares tímidos. Mas com o tempo, criou-se um desatino de conversas, emoções, reacções. Dos primeiros encontros rápidos e envergonhados cresceram agora uns demorados e íntimos serões.
A rotina era o que é. Ele sai cedo do trabalho, senta-se no mesmo banco de sempre, já gasto de tanta historia lá contada. Espera, e lê o seu inconstante livro.
Ela, vem mais tarde, reia o sol ainda. Vem com o rubor nas faces, alegre, feliz, ansiosa.
Abraça-o, beija-o, e senta-se em frente a ele. Sempre em frente. Sempre foram apaixonados pelo olhar. Dão as mãos, sorriem, e são felizes.
Sem necessidade de pedido, a empregada trás já o de costume. Pousa o bule fumegante na mesinha, e eles separam mãos. Com candura, observam o quente e aromático vapor que sai do bule. Inalam a felicidade, e de seguida, entornam um pouco em cada chávena.
Sorvem as primeiras gotinhas, gotinhas de uma terapia para a alma, de algo tão simples como erva e água.
A conversa dura o instante eterno que demora a bebericar duas chávenas de chá.
O sol vai já a caminho do seu leito no horizonte. As cores são agora mais quentes, a brisa vai e vem trazendo leves arrepios...
Esperam para ver o por do sol, e com ele chega a noite.
Saem do seu recanto, ele enlaça a sua cintura, e vão caminhando pela rua alheios a tudo, alheios a nada.

O ópio, era o amor.

domingo, 6 de junho de 2010

Saudades.



Momento fictício agradável.

Whatever Works



Aborrecida com a incapacidade de estudar, fui à minha pasta dos filmes, agora gigante e desorganizada, e num acto aleatório, calhou este.

Adorei. Passei o filme todo a pensar: que raio isto parece mesmo Woody Allen!
(mas, como tenho uma pasta só para ele, continuei a pensar que era mesmo parecido)

E afinal, era mesmo!!

Adoro. Muito bom mesmo.

Continuo sem vontade de estudar, mas não mais aborrecida.

Não há como se aborrecer com o génio....

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Estudar.

Detesto estudar. É sempre um sacrifício.
Mas, ao estudar, gosto de faze-lo a ouvir musica demasiado alta. Acho que assim deixo de ouvir os meus pensamentos, e talvez consiga ouvir o que as inutilidades no papel têm para me dizer...
Mas, há o problema de ficar a ouvir os encantadores ou tenebrosos pensamentos de quem canta, mas paciência, antes os deles que os meus!


Bem, resta-me ir continuar a estudar, e ouvir:



...demasiado alto!