segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Vivo mais no que desejo ser do que no que sou.


No livro, a aventura que gostava de viver…

No filme, a pessoa que gostava de conhecer…

Na musica, aquele ritmo que gostava de dançar…

Na rua, aquilo que gostava de ter…

Na alma…aquela pessoa que gostava de ser.

E não sei se sou.



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

sábado, 4 de junho de 2011

Li agora...

Gostei , muito. Excertos mesmo agradáveis de ler, outros...parecem querer espicaçar a alma....

Aparição, Vergílio Ferreira




"Para lá da janela atinjo a linha azul do horizonte que se desvanece na tarde. Penso, penso. Não, não penso: procuro. Outra vez, outra vez. Não, não quero «saber», sei já há tanto tempo... "

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ego.


Quando o vento vem
e me sopra no pescoço,
acredito que é só a mim que me acaricia.
Quando vem, brincalhão
e me despenteia,
acredito que é só comigo que a brisa quer brincar.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Li agora...

Igualmente muito bom!
Mas agora faço uma pausa, para algo...diferente.
E para acabar o monte de livros começados que se encontram pendentes de baixo da minha cama!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Li agora...

Depois de varias tentativas, esta ultima foi a derradeira.
Adorei! E com o balanço já vou a meio d"As Duas Torres".
Agora apetece fazer uma mega-maratona de filmes!

terça-feira, 8 de março de 2011

Demoiselle Francine.


Corpo esbelto e a sua alma parecia uma forte primavera. Contava já vinte, e sem saber, estava no seu auge. Irreverente, até revolucionária, mas sempre permaneceu pacata, alheia a tudo e a todos, ao mundo e ao que a rodeava. Era assim feliz, na maior das apatias. Pois tudo parecia sempre em movimento, tudo sempre a rodar, a rodar à sua volta. Viveu assim durante anos, treze para ser exacto. Depois deu um salto. Fortuna feita, foi passear pelo mundo, conheceu tudo e todos. Esqueceu todos, adorou tudo. Viveu como sempre desejou, ao máximo, sentindo o mínimo, para querer mais ainda. E quis. Mas depois voltou ao seu pacato lugar, instalou-se e novamente deixou correr a sua vida. Muito mais rica agora, mais cheia, mais cheia de cor e de texturas, cheiros e sabores. Lembranças, tantas guardadas, tantas já esquecidas…

E agora, no outono da sua vida, partilha o sofá com ele, Tolousse, o fiel amigo. Veio da Índia numa das suas viagens, e só ele a acompanhará para o resto da sua…

Um aperto.



É um aperto que se dá. Numa reacção fisiologia que me é alheia, sou inundada de sentimentos.

Gostavam que estes fossem apenas pequenas reacções químicas a decorrer nas profundezas do cérebro. Mas não, parece que toda uma fisiologia decide percorrer todos os órgãos do meu corpo, em uníssono, decidida a fazer-me sentir, seja lá o que for…

Às vezes bons e é bom tremer e sentir. Vibrar com algo fantástico. Ou delirar com algo ridículo. Às vezes palavras sem sentido, outras que apesar de não o terem são as que mais o tem. Outras, um olhar, um toque. O calor de alguém que passa na rua e nos toca, mesmo sem saber…

Mas quando é mau, é mau. Surge um nó na garganta, um aperto no peito, um laço nas mãos e uma corda nos pés, que roça na pele e arrepia.

E porque nada é simples. Porque muito pouco é como queremos que o seja. E como sentir me é alheio. É um aperto. Bom ou mau. Bom e mau.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011