domingo, 16 de novembro de 2008

Amor como uma espécie de amizade pedagógica...


O termo Amor platonicus foi pela primeira vez utilizado no século XV, pelo filósofo neoplatônico florentino Marsilio Ficino, como um sinonimo de amor socrático.

Ambas as expressões significam um amor centrado na beleza do caráter e na inteligência de uma pessoa, em vez de em seus atributos físicos.


A expressão ganhou nova acepção com a publicação da obra de Sir William Davenant, "Platonic Lovers" ("Amantes platónicos" - 1636), onde o poeta inglês baseia-se na concepção de amor contida no Simpósio de Platão, do amor como sendo a raiz de todas as virtudes e da verdade.


O amor platónico passou a ser entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve.
Reveste-se de fantasias e de idealização.
O objecto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem mácula.
Parece que o amor platónico se distancia realidade e, como foge do real, mistura-se com o mundo do sonho e da fantasia.




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