terça-feira, 20 de julho de 2010

Acho que vou andar sempre meio sozinha, para onde quer que vá.

Derivado da evolução na vida, vejo-me constantemente afastada das pessoas.
Quase sempre em associação à vida escolar, jardim escola, escola primaria, outra escola… e de etapa para etapa, lá iam ficando uns amigos e outros colegas para trás. Depois veio o ensino superior, enorme quantidade de conhecidos, mais uma grade quantidade de conhecidos que ficou para trás.
Muda-se de cidade, lá vem mais conhecidos, alguns amigos, poucos bons amigos.
E no entanto, continua a haver uma parte de mim que se sente só.
Continua a haver um eu que quer chamar alguém simplesmente para um passeio ao fim do dia, e esse alguém não existe. Quer alguém ao seu lado aos pulos num concerto, e esse alguém ainda não se apresentou. Quer alguém, simplesmente alguém…



Talvez este “problema” derive da minha personalidade. Uma personalidade não difícil, mas, não querendo adjectiva-la pela positiva, nem pela negativa, uma personalidade forte. Muito forte. Difícil de adorar e de ser adorada.

Excepto pelos “alguéns”da minha vida…