sexta-feira, 2 de julho de 2010

A janela.

Ela foi à janela.

Era noite, mas no ar estava uma clara bruma.

Ele estava no passeio, parado na sombra.

Ela reparou nele, ali parado, sem propósito. E os seus olhos brilharam no escuro, envoltos em mistério.

Voltou para dentro, foi à sua vida.
Passaram algumas horas, ela voltou para fechar a janela, ele permanecia lá. Um arrepio percorreu-lhe todo o corpo. Voltou a olhar, e ele já não estava lá. Como um fantasma desvaneceu na bruma.

Ela fechou a janela.



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